Menção Honrosa no concurso Operação Urbana Consorciada Água Branca / Bacco Arquitetos Associados

  • Arquitetos

  • Localização

    Água Branca - Água Branca, São Paulo - SP, Brasil
  • Autor

    Marcelo Consiglio Barbosa.
  • Coautores

    Lucas Fehr, Jupira Corbucci, Adriana Levisky, André Ko, Edson Maruyama, Gustavo Fontes, Laís Labate e Larissa Urbano
  • Colaboradores

    Guilherme Lemke Motta, João Paulo Procópio Lacerda, Ana Carolina Angotti, Carolina Caminotti, Thais Cardoso, Miriam Coradini e Tatiana Antonelli. Consultores: Adriana Levisky (Urbanismo), Claudia Souza Ramos (Paisagismo), Ricardo Borges Kerr (Infraestrutura), Luis Otavio Calagian (Mobilidade) e Sérgio Murari Ludemann (Geotecnia)
  • Equipe

    Bruno Luiz Manzatto, Camila Pereira de Souza, Carolina Lira Moreira, Cristina Onone Gialain, Debora Ribeiro da Silva, Diogo Gonçalves Silva, Heralcir Cesari Valente da Silva, Jaqueline Dias Bueno da Silva, Jonas Henriqson, Laura Elisa Poggio, Ludmila Cavalli, Pablo Morales, Pedro Martins, Ruben Millon, Vinicius Barreto e Vivian Santinon
  • Ano do projeto

    2015
  • Fotografias

    Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

Apresentamos a seguir o projeto premiado com menção honrosa no concurso para a Operação Urbana Consorciada Água Branca, de autoria do escritório Bacco Arquitetos Associados. O concurso teve abrangência nacional e foi promovido pelo São Paulo Urbanismo – SP Urbanismo e o Departamento de São Paulo do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB-SP.

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Dos arquitetos: O Plano de Urbanização do subsetor A1/Água Branca aponta uma oportunidade de pensar a cidade e suas articulações em sua integralidade. Ao invés de tratar a cidade lote a lote, o plano proposto ilumina uma área amorfa do município, abrindo espaço para novas metodologias de projetos urbanos que visam uma estratégia para além do parcelamento tradicional em lotes, que, dentro da história urbanística paulistana, foi adotado como o módulo regulador do desenvolvimento e de desenho urbano da cidade. A proposta ora apresentada buscou, através da associação dos recursos de reparcelamento à fruição pública, o equilíbrio e uma composição articulada de espaços públicos e privados.

O projeto consiste em trazer o Rio Tietê e suas margens para a cena urbana, através de um bairro pensado prioritariamente para o uso do pedestre e sua possibilidade de vivenciar sensações e percepções nas micro e macro escalas, ao mesmo tempo que disciplina o uso do automóvel que cruza o bairro. Para tanto, apoia-se legalmente nas diretrizes do novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo (PDE - Lei 16.050/2014) associadas aos incentivos propostos pela Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB - Lei 15.893/2013) e em especial ao que estabelece o parágrafo 2º do artigo 47 que prevê que “o plano de reurbanização poderá implicar o reloteamento da área, nele incluído o reposicionamento de áreas atualmente destinadas ao sistema viário, áreas verdes e institucionais”. Tomando como partido a interligação, atualmente inexistente, da cidade com o rio, a proposta visa criar, através de uma trama peatonal, ora com espaços amplos ora intimistas, em galerias cobertas ou em caminhos ensolarados, possibilidades variadas de percursos públicos e privados. Deste modo, a partir da Marquês de São Vicente, o pedestre atravessa o bairro em uma promenade marcada por um térreo coletivo, com comércios, serviços e equipamentos institucionais, alcança e permeia o grande parque concebido para a contemplação e a convivência próximas ao rio, a ser transposto então por uma passarela que tangencia a Ponte Júlio de Mesquita Neto e culmina na nova praça no setor Norte do rio. O CEU, transformado em Território CEU, foi posicionado no curso desta promenade totalmente integrado ao parque proposto, conformando uma grande praça, uma esplanada urbana que articula outros equipamentos culturais e esportivos, como um anfiteatro, campo de futebol, quadras poliesportivas, pistas de skate e aparelhos de ginástica, servindo de suporte não só aos moradores do local, mas a usuários de outras áreas próximas.

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Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

O projeto tem como premissa garantir, através da morfologia dos seus espaços livres, um bairro pensado para dinamizar e proporcionar o encontro. Para cumprir esse papel, a fruição pública, organizada em eixos horizontais de integração, paralelos à Marques de São Vicente e ao Rio Tietê, e verticais, de penetração em direção ao rio, é tida como a essência do projeto. O térreo, desenhado como um todo sobre a gleba original, é aberto à livre circulação de pedestres e apoiado por ciclovias, incentivando o desenvolvimento de atividades sociais, culturais, de lazer e econômicas, além de atenuar os limites entre as propriedades e propiciar a articulação do público e privado. Desta forma o usuário do novo bairro terá a oportunidade de “experimentar” o compromisso social e urbano de compartilhar espaços e de constituir a vivência do bem comum. A premissa da fruição concede ao bairro espaços de uso público mais humanizados e em uma escala proporcional ao pedestre, transformando seu percurso em um passeio prazeroso e trazendo para a Água Branca uma escala mais intimista, da qual o bairro carece atualmente.

Para equalizarmos as premissas referentes à significante área verde almejada (mínimo de 58.086,00m²) e a área institucional pretendida, distribuída estrategicamente em vários lotes (18.605,69m²) a proposta se apoia na recém-aprovada Lei municipal 16.124/2015, que estabelece parâmetros específicos para a instalação, reforma e regularização de equipamentos públicos de educação, saúde e assistência social no município. Segundo o artigo primeiro desta lei “os equipamentos públicos de educação, saúde e assistência social poderão ser instalados, reformados e regularizados em todo o território do Município de São Paulo, independentemente da zona de uso e da classificação viária do imóvel, inclusive nas ruas sem saída, nas áreas integrantes do sistema de áreas verdes e nas áreas institucionais de loteamentos”.

É importante mencionar que os 12.81% de áreas institucionais correspondem aos lotes exclusivamente institucionais remanescentes do reparcelamento. Ressalte-se que a proposta supera os 15% de superfícies e áreas institucionais construídas dado que existem nos térreos dos condomínios residenciais uma biblioteca, creche e UBS, enquadradas como áreas não computáveis de empreendimentos de uso misto e ainda equipamentos institucionais (Território CEU) em áreas verdes.

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Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

Dada a oportunidade de se trabalhar o território de forma integrada a partir das exigências estabelecidas pelo Termo de Referência e visando configurar diversidades de escala, experiências sensoriais e percepções do espaço, a principal postura técnica legal adotada para lidar com os parâmetros e índices urbanísticos impostos pela Lei 15.893/2013 (OUCAB) foi a de atendê-los rigorosamente em seus números totais. Ou seja, a partir da gleba original, definiu-se o potencial construtivo da proposta. A partir da somatória dos lotes remanescentes definiu-se o número mínimo de unidades habitacionais e a aplicação dos incentivos urbanísticos (áreas não computáveis, não residenciais e circulações em área comum). Desta forma, passa a ser possível manejar o potencial construtivo dos lotes de forma dinâmica e diversificada, com a possibilidade de admitir um valor da terra distinto a cada lote remanescente do reparcelamento em virtude do potencial construtivo dedicado a cada um deles, sem alterar o adensamento e o equilíbrio previstos para o novo bairro em seu todo, respeitando o Coeficiente de Aproveitamento Bruto estabelecido. Vale destacar neste caso que o módulo regulamentador dos índices urbanísticos passa a ser a gleba e não o lote remanescente, e o instrumento urbanístico mediador da relação entre os lotes remanescentes, fruto do reparcelamento, será a FRUIÇÃO PÚBLICA.

Desta maneira, os números da proposta são apresentados a partir das áreas totais – total de área de lotes remanescentes, total de sistema viário, total de áreas verdes, total de equipamentos institucionais, total de vagas de estacionamento. Em consonância com tal metodologia de trabalho passou a ser possível tratar, na totalidade do território, de um traçado específico de fruição pública na interligação dos lotes condominiais e em sua ligação com o sistema viário, de áreas verdes e institucionais. Esta fruição deverá ser considerada como a principal restrição convencional de loteamento para este reparcelamento do solo proposto. Tal restrição deverá estar gravada em todas as matrículas permitindo com que os recuos e afastamentos sugeridos pela proposta tenham a função compartilhada de passeios públicos. Este encaminhamento possibilitou à implantação ofertar condição de aproveitamento do sistema viário de forma otimizada, associando leito carroçável às vagas de estacionamento de rua, minimizando a necessidade de construção de edifícios garagem ou subsolos que em muito onerariam e eventualmente inviabilizariam esta proposta. Assim, o único edifício-garagem proposto presta-se a servir às unidades habitacionais, valendo-se da proporção de uma vaga de estacionamento a cada quatro unidades habitacionais, uma vez que o estacionamento para os comércios e serviços é atendido pelas vagas ofertadas no logradouro público. Por outro lado, oferece o passeio público ora em lotes institucionais ora remanescentes condominiais privados ou conveniados com o Poder Público junto ao recuo dos lotes, intencionalmente previsto apesar de não obrigatório.

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Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

Na proposta também considera-se o melhoramento viário proposto para o alargamento da Av. Marquês de São Vicente, que pela Lei da OUCAB passará a ter uma largura de 46,00m. Associando as diretrizes do Edital ao que estabelece a Lei 16.050/14, o alinhamento predial proposto junto à Av. Marquês de São Vicente será dispensado do recuo frontal, adotando os parâmetros urbanísticos equivalentes aos do Eixo de Estruturação da Transformação Urbana estabelecidos do Plano Diretor Estratégico, conforme indicado pelo Termo de Referência. Outra premissa adotada na proposta refere-se ao atendimento dos itens estabelecidos no Termo de Referência, que em certos temas sugerem uma releitura do estabelecido na Lei da OUCAB, em especial no que se refere ao traçado viário e suas dimensões. Neste sentido na proposta optou-se por respeitar a solução viária do Termo, acrescentando apenas uma alça de acesso ao bairro, que possibilita alcançar o centro da cidade, bem como o bairro em transformação, para o transeunte motorizado que vem pela Marginal Tietê. Esta postura permitiu dedicar o restante do percentual permitido para o sistema viário (5.79%) para lotes remanescentes, permitindo assim uma maior oferta de unidades residenciais incentivadas e consequentemente de unidades não residenciais beneficiadas (áreas não computáveis).

HABITAÇÕES

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Tipologias habitacionais. Image Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

Buscou-se implantar os blocos habitacionais observando a melhor insolação praticamente na totalidade (99,9%) das edificações e privilegiar as visuais para o parque proposto. Ao se propor um conjunto de blocos laminares mais baixos sem elevadores e torres com 20 pavimentos, procurou-se “equilibrar o adensamento de forma a promover qualidade de vida e harmonia entre os habitantes”, como preconiza o termo de referência, e garantir uma variedade social e morfológica. As Unidades Tipológicas Habitacionais atendem as diretrizes do Programa Minha casa Minha Vida – FAR, bem como o manual Técnico de Engenharia da Caixa Econômica Federal, composta de sala, dormitório de casal, dormitório para duas pessoas, cozinha, área de serviço e banheiro, com uma área aproximada de 50 m². A estrutura será em alvenaria armada, apoiada em laje em concreto no térreo, possibilitando o uso de pilotis e balanços, adequados a receberem os demais usos com liberdade de organização. As fachadas são constituídas por painéis com pintura em tons de cinza além de venezianas coloridas, dispostas de maneira aleatória, em um grafismo que referencia a visão do caminhante. A diversidade de tipologias apresentadas, mesclando apartamentos simples e duplex, proporcionam uma fachada dinâmica, com aberturas de diferentes tamanhos, evitando monotonia. No térreo das edificações articula-se, na direção oposta a implantação das lâminas habitacionais, um variado comércio local, pequenas unidades institucionais como creches e biblioteca, pequenos espaços produtivos (micro industrias não poluentes) e habitações para portadores de necessidades especiais, propiciando uma trama que valoriza a fruição pública nos sentidos transversais e longitudinais às quadras, criando caminhos peatonais contínuos e pequenas praças e pátios que estimulam o convívio. Lajes jardins encimam estas áreas.

BLOCOS SEM ELEVADOR (HIS 1)

Os blocos mais baixos são formados por duas lâminas paralelas acessadas por uma escada comum. No térreo ficam as habitações para portadores de necessidades especiais e espaços destinados outros usos, permeados por fruição pública. O acesso nos pavimentos se dá por um corredor comum para cada lâmina sendo o 1º pavimento com cinco apartamentos por lâmina, dispostos lado a lado, perfazendo 10 unidades no total. Os 4 pavimentos restantes comportam 10 apartamentos de dois níveis (duplex) por lâmina, dispostos lado a lado, perfazendo 20 unidades por pavimento duplo. Como o acesso da última unidade se dá pelo 4º pavimento, atende-se à norma de térreo mais quatro pavimentos para dispensa de elevadores, utilizando apartamentos duplex nos últimos andares da edificação. Portanto com a mesma área de projeção e com a premissa de acessar a edificação no 4º pavimento sobre o térreo, tem-se 50 unidades por bloco baixo (sem elevadores) utilizando apartamentos duplex e simples e 40 unidades por bloco baixo utilizando somente apartamentos simples (em um único pavimento). Também alcança-se uma redução de área comum (corredor) e uma variação maior de configurações tipológicas.

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Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

TORRES COM ELEVADOR (HIS 2)

Cada torre tem vinte pavimentos e são acessadas por dois elevadores, além de duas escadas enclausuradas. No térreo fica o hall de acesso e espaços destinados a comércio local e uso institucional de pequeno porte (biblioteca, creche, etc.). Os pavimentos são duplos e comportam 10 apartamentos duplex em cada dois andares de diferentes configurações tipológicas totalizando 100 unidades por torre.

TORRE COMERCIAL E SERVIÇOS (nR)

Dentro do percentual dos usos não residenciais da proposta urbanística tem-se um edifício de comércio e serviços de 20 andares (térreo + 19 andares) com uma planta livre e um núcleo de elevadores e escadas enclausuradas (“core & shell”), que abrigará Centro de Gerenciamento e Monitoramento Integrado do CET em parte de seus andares e o restante abrigará empresas em lajes corporativas de aproximadamente 900 m².

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Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

TERRITÓRIO CEU (CEU, UBS, Creche, Biblioteca e Equipamentos Esportivos)

Seguindo as diretrizes do Programa Rede Integrada de Equipamentos da SMDU, propusemos os diversos equipamentos sociais solicitados pelo programa, como CEU, UBS, Creche, Biblioteca e esportivos, integrados no grande parque criando o conceito de Território CEU, buscando estabelecer um centro de referência urbana que agreguem diversos serviços sociais num único lugar, facilitando o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde, educação, esportes, cultura, lazer e assistência social.

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Planta CEU. Image Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

No CEU, foi utilizada a composição das tipologias edilícias, arranjadas em torno de uma praça seca e a um anfiteatro, integrada aos diversos equipamentos esportivos dispostos no parque. A UBS, creche e biblioteca ficaram integradas as unidades habitacionais implantadas em seu térreo, pelo seu caráter mais urbano. Os diversos equipamentos sociais tanto no parque quando no térreo misto das edificações são interligados a comunidade local e as comunidades próximas, incluídas a da margem norte do Rio Tietê, pelo grande eixo integrador constituído pela esplanada e pela passarela peatonal.

EDIFÍCIO GARAGEM (nR)

Apesar do Termo de Referência não exigir vagas de estacionamento para veículos privados e as premissas do Plano Diretor desestimularem o uso do automóvel nas edificações construídas próximas dos eixos de mobilidade, propôs-se, além de dois eixos de vagas no meio fio de duas ruas do sistema viário proposto com um total aproximado de 300 vagas, um edifício garagem que pode ser implantado em qualquer fase do empreendimento, dependendo da necessidade, sem impactar na estruturação do empreendimento por se encontrar num lote isolado lindeiro a avenida Marquês de São Vicente. Trata-se de uma edificação com um térreo com comércio e serviços, seis andares de estacionamento coberto e uma cobertura com estacionamento descoberto, acessada por rampa comportando um total de 560 unidades.

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Implantação. Image Cortesia de Bacco Arquitetos Associados

PASSARELA PARA PEDESTRES E CICLISTAS

Procurou-se uma solução de passarela que fosse ao mesmo tempo integradora e significante em sua forma, como um marco de uma grande transformação conceitual nesta área e não um simples suporte fixado à ponte existente. Ao conectar as porções a norte e a sul do rio Tietê, a passarela serve não apenas ao deslocamento das pessoas, mas também como uma plataforma de eventos, com equipamentos públicos e atividades de comércio e serviço. Propôs-se um grande arco que tangencia a ponte Júlio de Mesquita Filho e descreve uma curva numa cota única, permitindo dois grandes mirantes em suas extremidades, onde podem se concentrar várias atividades de lazer e contemplação. É a partir destes mirantes que estão na cota aproximada de seis metros de altura, que partem rampas e escadas de acesso, garantindo acessibilidade universal. O partido do projeto estrutural previu uma estrutura metálica fechada (em caixão), capaz de suportar esforços de torção que ocorrem neste tipo de estrutura curva, com carregamento móvel. Como as cargas provenientes da passarela com um vão de aproximadamente 80 m seriam excessivas para a estrutura existente da ponte, foi previsto apoios em pilares em concreto nos canteiros da Marginal, com a passarela metálica tocando a ponte em concreto em apenas um ponto, o que permite uma ligação articulada que não transfere esforços extras demasiados entre a passarela e a ponte.

Galeria do Projeto

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Sobre este escritório
Cita: Romullo Baratto. "Menção Honrosa no concurso Operação Urbana Consorciada Água Branca / Bacco Arquitetos Associados" 25 Jun 2015. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/769027/mencao-honrosa-no-concurso-operacao-urbana-consorciada-agua-branca-bacco-arquitetos-associados> ISSN 0719-8906

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